“Gratidão 2014.”

Não pensei em escrever nada relacionado a essas datas festivas. Natal e Ano Novo. Porém, alguns acontecimentos pessoais me incentivaram a compartilhar com vocês essas poucas palavras.

Depois veio o medo. Medo de cair em “autoajuda” e de fugir da Psicologia. A eterna preocupação com os elogios e as críticas, mas acho também que o desejo em oferecer um conteúdo com um mínimo de qualidade.

Gratidão…por que nomear o que me mobilizava emocionalmente com essa palavra? Vamos à definição do Dicionário: “Qualidade de grato, agradecimento, reconhecimento por benefícios recebidos.”

Talvez tenha sido sugestionado pelas mensagens das redes sociais, onde nem sempre as informações postadas refletem a realidade. Talvez sim…

Mas já que o desejo surgiu, vamos lá! Comecei a relembrar fatos: realizações, encontros, conquistas, perdas, transformações, decepções. Os pensamentos deram origem ao que nomeei de “mobilização”. Ativaram a minha emoção. Aquilo inexplicável, que surge parece que de dentro do peito, mas que por algum motivo não se trata, no meu entender, de angústia. Aí comecei a achar que se tratava de GRATIDÃO. Ou ao menos poderia chegar próximo com o que conheço como tal.

Eu me sentia “agradecido” com aquela sequência de imagens que passavam como um filme na minha cabeça. Mas agradecido por quê? Não poderia sentir “felicidade” ou “alegria”? Acredito que sim, poderia. Mas a tal da GRATIDÃO era quem reinava naquele instante.

Não quero aqui entrar no mérito da GRATIDÃO em si, do significado objetivo e racional apresentado. Mas falar de algo que nos mobiliza interiormente que por um acaso ou não “resolvi” nomear assim. Agora sim acredito poder falar em Psicologia, pois entram em cena a emoção, o sentimento, o sentir, as relações que estabeleci com os fatos que citei no início desse texto.

E do que se trata isso tudo, se não da VIDA? Dos vínculos e das pontes com cada acontecimento delimitado por um período de tempo que criamos para nos referenciar: nesse caso início de 2014/ final de 2014.

E por incrível que pareça são essas pequenas/grandes conexões que fazemos, sentimos, causam reflexão e que nos mobilizam. Ocasionando a oportunidade de inventar um sentido para elas, seja de que ordem for, não importa. Religiosa ou científica, objetiva ou não objetiva. O que importa é que a VIDA se faz presente em cada momento que nos mexe internamente. E acho que é por isso que sou grato a ela, a VIDA. Por me fazer experimentar esse “movimento” interno, tão difícil de definir, mas tão caro em sentir.

Aproveitando que vocês conseguiram chegar até aqui deixo registrado o meu desejo de um 2015 de realizações e criações. Que possamos ter a liberdade de experimentar e expressar a VIDA!

Agradeço também a oportunidade de compartilhar os meus pensamentos com vocês.

Forte abraço a todos, em especial para Luana Zanelli e André Lima!

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